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Os “investimentos” de Lula ficaram na promessa

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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

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Postado em 12/04/2024 por Sistema Plug

Lula (foto) se acostumou a dizer que seu governo não gasta dinheiro, mas investe, principalmente se for em áreas como educação e saúde. Mas, na hora de cortar no orçamento, tanto faz o nome. Segundo a Folha de S.Paulo, a redução de recursos em 2024, que não poupou nem mesmo algumas bandeiras da gestão petista, foi superior a 4 bilhões de reais.


O Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad, foi o que perdeu maior volume de recursos em gastos discricionários, ou seja, verba utilizada no custeio e investimento. Com um corte de 485 milhões de reais, a pasta perdeu 15% do montante reservado para ações destinadas à tecnologia da Secretaria Especial da Receita Federal, por exemplo.


A pasta da Defesa, de José Múcio Monteiro, sofreu um corte de 280 milhões de reais, o que a deixou com a menor verba disponível em dez anos, conforme informou por meio de nota ao jornal.


Cortes da Saúde e Educação


Nem mesmo os ministérios da Saúde e da Educação ficaram de fora da redução de recursos.


A pasta comandada por Nísia Trindade perdeu 140 milhões de reais, dos quais 107 milhões de reais estavam destinados ao programa Farmácia Popular, que banca até 90% do valor de medicamentos para doenças como glaucoma, Parkinson, entre outras.


À Folha, o Ministério da Saúde afirmou que o corte não impactará no planejamento “de imediato”. 


“Tendo em vista que, ao longo do exercício financeiro, estes recursos poderão ser reestabelecidos e o planejamento anual ser executado de forma adequada”, acrescentou.


Já o MEC e o Ministério da Ciência e Tecnologia perderam 280 milhões de reais. Áreas relacionadas a pesquisa, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que perdeu 73 milhões de reais, e assistência estudantil em universidades e no ensino básico foram as mais afetadas.


Criança Feliz


O orçamento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome caiu 225 milhões de reais em 2024, impactando, especialmente, o programa Criança Feliz, que inclui visitas domiciliares a gestantes e crianças.


A pasta estima ter verba para manter os contratos apenas até setembro.